"Ver a tabela, “entendê-la”, mudou minha vida. Passei a visitá-la sempre
que podia. Copiei-a em meu caderno de exercícios, andava com ela por toda
parte; acabei por conhecê-la tão bem — visual e conceitualmente — que era
capaz de traçar em minha mente os seus caminhos em todas as direções,
subindo por um grupo, virando à direita em um período, parando, descendo por
outro, e sempre sabendo onde eu estava. Era como um jardim, o jardim de
números que eu amava quando pequeno — mas, diferentemente deste, a tabela
era real, uma chave para o universo. Eu passava horas fascinado, totalmente
absorto, vagueando e fazendo descobertas no jardim encantado de
Mendeleiev."
Memórias de uma infância Química, Tio Tungstênio.
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